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Resenha: Yeah Yeah Yeahs – It's Blitz!

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Antes de mais nada, uma breve explicação.

Ao ler o título do post, você pode se questionar sobre o porquê do álbum tido como decepção do mês ter uma resenha. É simples: se até os fãs concordam que trata-se de uma situação decepcionante, é porque algo está errado. Então, vamos a ele, nas palavras de uma fã.

Álbum: It’s Blitz!

Artista: Yeah Yeah Yeahs

Gravadora: Interscope

Lançamento: 09/03/2009

Myspace: www.myspace.com/yeahyeahyeahs

Rockometro: 1,8

Parece que eu só escrevo aqui pra reclamar das minhas bandas favoritas; mas, acreditem, elas têm me dado motivos! Depois de criticar o atual período do Smashing Pumpkins, hoje eu vim falar – na verdade, reclamar mesmo – do It’s Blitz, álbum novo dos meus queridos Yeah Yeah Yeahs, que dispensam apresentações.
Com capa e títulos bem ao estilo da banda, o álbum parecia ser tudo que os fãs precisavam após dois anos de jejum – o último conjunto de inéditas da banda foi o EP de 2007, Is Is. Entretanto, já com a primeira faixa a vazar na internet, Zero, percebeu-se que as coisas haviam mudado. Ao ouvi-la pensei: “deve ser a música comercial do disco”. Pois bem, ao ouvir Heads Will Roll, segunda faixa a vazar, notei que estava enganada. Um dia depois do vazamento desta última, o cd inteiro já estava disponível na rede. Na seqüência destas duas, tem-se Soft Shock, que parece começar a mudar o rumo do disco; um ritmo mais próximo daquilo que é o Yeah Yeah Yeahs começa a surgir.

Chegam então as três únicas músicas realmente dignas de menção: Skeletons, Dull Life e Shame and Fortune; a fórmula “sintetizadores + voz de Karen O”, que prevalece em todo o cd, ainda está lá, mas nestas faixas aparecem também outros instrumentos e algo que lembra certas canções do Show Your Bones e um pouco da força de Fever do Tell. Então, justamente quando você acha que a salvação está chegando, voltamos àquela mesmice eletrônica nas quatro faixas restantes. Três delas, Runaway, Dragon Queen e Little Shadow, parecem continuação uma da outra, sem muita importância à ordem na qual são ouvidas. Soam como um “eletrônico triste”, sem graça. A seqüência é interrompida somente por Hysteric, que é um pouco mais animada mas, ainda sim, impregnada do eletrônico.
Do álbum inteiro ficam faixas para serem tocadas numa balada, pouquíssimas músicas para continuar ouvindo e um traço bem distante do que poderia ter sido este álbum. Espero que a banda volte melhorada em seu próximo trabalho.

por Luiza T

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Sabe aquela velha história que eu já contei do Rock Sendo Eletrônico? Então, tá aí. It’s Blitz marca uma época onde o comercial toma conta do Rock mais trabalhado. Mesmo vendo Karen O se desdobrando nos vocais e os trabalhando mais melodicamente do que as gritarias e linhas vocais repetidas de álbuns anteriores, a bolacha não deixa de ser uma grande decepção. Pode haver umas experimentação instrumental aqui ou ali, mas são apenas 10 faixas que não agradam ao fiel público do Yeah Yeah Yeahs, colocando assim o álbum num patamar somente para baladas, e não para audição momentânea, na sua casa.

Rockometro: 4,1

por Marcos Xi

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