Home Destaques SILVA lança clipe para Moletom reforçando a beleza feminina

SILVA lança clipe para Moletom reforçando a beleza feminina

4
Compartilhar

SILVA  - Moletom

SILVA acaba de lançar seu novo vídeo clipe, Moletom, estrelado pela linda atriz Maria Flor. O filme, que conta com direção de Jorge Bispo, conta com imagens belíssimas, sempre com a atriz em foco.

Elogios a parte, o clipe serviu de ruptura em nossas mentes e desencadeou um pensamento que vai além do óbvio. Observamos que as musas voltaram ao seu posto. Sim, Maria Flor, é a musa de SILVA em Moletom, assim como Alice Braga é a musa em Nightwalker, do Thiago Pethit, e Ana Campos para os rapazes do Black Drawing Chalks, assista (observe também a semelhança na cena final do clipe de Moletom com Nightwalker):

É óbvio que a história do Brasil está muito ligada a mulher, os seios e bunda da mulher brasileira – sempre apontados como fartos e atraentes – estão na cultura do nosso país, mesmo que você deteste a ideia de ter uma mulher coberta com purpurina na sua televisão nos meses de janeiro e fevereiro.

Porém o que vemos aqui, é um distanciamento dessa imagem sexual e óbvia, e uma aproximação da mulher misteriosa, sensual de uma maneira menos vulgar, que acendem um questionamento ao invés de expor o óbvio, incitando a imaginação. O feminino é tido como atraente e misterioso desde Eva, a própria é tida como uma mulher originada da costela de Adão – estrutura óssea que protege o coração – e ainda o levou para o “pecado”. Quer forma mais certeira de torna-la um personagem no mínimo intrigante?

Mas quase todas as mulheres cultivam essa imagem de “musa atrativa”, antes mesmo das estórias contadas por hebreus serem ditas. O feminino existe  binariamente e equilibrada com o masculino, e enquanto esse exerce a razão e força, a mulher tem o papel de nutrir, associar, conceber, assim como capacidades de gestação e criatividade. Justamente dessas características supracitadas que a mulher é desejada desde sua existência.

Apesar do comportamento feminino ser julgado como negativo em um homem, devido a feminilidade ser considerada inferior à masculinidade nas sociedade patriarcais, ela ainda é indecifrável para o homem, que a estuda com uma ânsia e tesão e consequentemente a quer, sem entender bem o motivo.

Temos aqui, um resgate das belas mulheres que exercem  poder através das suas atitudes e sutilezas e que agregam infinitamente de forma visual e estética,e também constroem um novo momento na valorização de gênero.

4 COMENTÁRIOS

  1. Adorei o texto e a forma como foi construído, creio mesmo que estamos diante de uma ruptura das formas convencionais de exaltação à mulher, mas isso nada tem de novo. O romantismo e até mesmo o cristianismo flertam com esse tipo de musa há séculos. A mulher inatingível, posta em um altar e permanecida lá, intriga e fascina o olhar de quem se atreve a cultuá-la. Gosto mesmo é de pensar na mulher atrevida no meio de nós, aquela que, sendo bela ou não, casta ou não, quer nos atravessar. Ela não é inatingível, ela pode ser de qualquer um a quem ela queira… Nem nos altares, nem toda lambuzada de purpurina… Apenas ela…

  2. Justamente, quando cito ali adão e toda a questão histórica, quero buscar isso. O novo é que isso esta contextualizado nos clipes. Obrigado pelo elogio 🙂

  3. O clipe do Rancor é um exemplo próximo desse tema, mas ele traz algumas mulheres, várias na verdade. Aqui quis tratar uma única musa, como um foco, sabe? Mas valeu, ótima dica mesmo.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here