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Resenha – Tonight: Franz Ferdinand

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Álbum: Tonight: Franz Ferdinand

Artista: Franz Ferdinand

Selo: Domino

Lançamento: 27/01/2009

Myspace: www.myspace.com/franzferdinand

Rockometro: 8,5

O vocalista Alex Kapranos, classifica o novo album de sua banda como “sair para uma balada, ficar muito doido, acordar ao lado de um total desconhecido e ir embora assistindo ao nascer do sol”. Verdade seja dita, é bem o clima do terceiro disco do Franz Ferdinand, que acaba de sair na internet e será lançado no próximo dia 27.

O album Tonight é mesmo para ser ouvido durante a preparação para a balada. O primeiro single “oficial” (digo assim entre aspas por conta do lançamento de “Lucid Dreams” no segundo semestre do ano passado) foi “Ulysses”, que é uma música que flerta com o tédio e a vontade de fazer alguma coisa. Excelente escolha para abrir o disco e a nova fase da banda, que definitivamente abraçou a disco music e seus grooves dançantes. Toda banda de indie rock tenta valorizar as linhas swingadas da Motown, mas o Franz Ferdinand é das poucas que conseguem sucesso no mix das guitarras de rock com o funk norte-americano dos anos 70.

A segunda faixa já era conhecida pelos fãs, mas recebeu uma roupagem beeem diferente da original. Os sintetizadores e baixo distorcido da introdução de “Turn it On”, acabaram sendo substituídos por uma riff de guitarra bem animada e com a pegada clássica que consagrou o Franz Ferdinand. Fácil incluir a música num top 5 dos caras. É a minha favorita até o momento.

A influência do quarteto de Liverpool é explícita na divertida faixa “Send Him Away”. O que reforça a minha tese de que os Beatles são melhores como influenciadores do que como banda. Eles servem para despertar a “criatividade” de outros artistas, mas não vamos discutir sobre isto aqui. Já “Twilight Owens” usa de efeitos diferentes e indica que o Franz Ferdinand não se prende em um padrão definido de composição. Bem interessante o resultado. “Bite Hard” é outra das velhas conhecidas dos fãs e após conferir um vídeo ao vivo da música, aposto que será um sucesso nos shows. A música “What She Came For” é a minha segunda favorita. Insinuante, soa como um começo de filme de espionagem pastelão.

A já conhecida “Lucid Dreams” ganhou uma versão de quase oito minutos. Uma grande e completa viagem da banda, que acabou deixando a faixa muito melhor do que a versão original. Música para bater de frente com os eletro-rocks atuais de gente como Daft Punk e Hot Chip.

De resto, acaba sendo uma excelente surpresa e como o esperado, um dos discos a serem superados em 2009. Tarefa que Muse, Placebo, U2 e Arctic Monkeys irão tentar conseguir. Sou suspeito para falar, mas não é algo impossível para algumas das bandas citadas… é esperar e descobrir.

Por 2tdias

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