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Resenha: Para ouvir com os Primos bebendo Horchata

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Álbum: Contra

Artista: Vampire Weekend

Lançamento: 11/01/2010

Gravadora: XL Recordings

Myspace: http://www.myspace.com/vampireweekend

Rockometro: 8.5

Não é novidade para ninguém que Contra era o lançamento mais aguardado para o início de 2010, após muita campanha para o CD vazar, quando voltei de viagem voilà, finalmente o CD tinha vazado. Confesso que após “White Sky”, desanimei um pouquinho com o lançamento do CD, mas após experimentar a obra prima, vi que realmente estava quase toda no nível de “Horchata” e “Cousins”.

O fato é que não tem como negar… É Vampire Weekend! As batidinhas são as mesmas, a voz de Ezra Koenig é a mesma, as caras e bocas de Chris Tomson são as mesmas, a enchurrada de percurssão é a mesma, mas acreditem, continua sendo inovador e sensacional. Com muito mais hits grudes do que o primeiro CD, o Vampire Weekend voltou muito mais experiente, e com uma fórmula um pouco mais comercial e eficiente.

Deixando pra traz um pouco dos agudos irritantes e os falsetes de Ezra (menos em “White Sky”), o CD está muito mais inteligente, as músicas estão mais viciantes, e a mistura com os elementos eletrônicos não atrapalharam em nada os sons tribais africanos da banda. A música “Diplomat’s Son” veio agregada com sintetizadores perfeitos, e combina de tudo um pouco, pop, tribal, reggae, sintetizadores, e sem dúvidas é disparada a melhor música do CD.

As dançantes “Giving Up The Gun” e “Run” também revelam uma face desconhecida da banda até então, que mostra elementos eletrônicos bem marcantes. Fora isso, boa parte é o que agente já sabia, “Cousins” dá vontade de dançar mais do que qualquer coisa, “California English” e “Holiday” é tudo o que eles já estão acostumados a fazer.  Destaque para “Horchata”, a mais criativa do que qualquer coisa que eles já fizeram (o refrão faz você querer seriamente tocar um tambor naquele momento).

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=1e0u11rgd9Q]
Clipe de Cousins

Quanto as fracas “White Sky”, “Taxi Cab”, “I Think UR A Contra”, não tenho muita coisa a comentar. O que sei é que o conjunto da obra é muito, mas muito, dançante, e as letras continuam com o mesmo frescor de sempre, universitárias, com esperanças tolas, momentos saudosos, loucas situações e romances juvenis. A banda nunca foi tão precisa em sua proposta e sim, o grupo cresceu, e “Contra” está muito melhor que o debut.



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