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Resenha: Mika – O Garoto dourado do Líbano

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Álbum: The Boy Who Knew Too Much

Artista: Mika

Lançamento: 21/09/09

Gravadora: Casablanca Records

Myspace: myspace.com/mikamyspace

Rockometro: 7

Quando o Mika ficou pop em 2006, não faltaram elogios para o serviço do libanês. Zeca Camargo chegou a eleger a faixa “Take it Easy” como uma das melhores do ano (aliás, eu só fui conhecer o Mika depois de ouvir os elogios do Zeca Camargo) e de fato, ele não exagerou. Life in Cartoon Motion foi dos meus favoritos do ano e “Grace Kelly” é uma das músicas mais legais dos últimos tempos. Tudo isso deixou o cantor com a dificil missão de fazer melhor ou pelo menos repetir o sucesso do primeiro disco com o recem lançado The Boy Who Knew Too Much.

A má impressão do ep Songs for Sorrow é deixada para trás logo no começo. A feliz “We Are Golden” (primeiro single) já demonstra que o aspecto festivo do primeiro disco continua presente e outras faixas reforçam a celebração ao longo do disco. Mas a principio, o que chama mais atenção é a sensibilidade da faixa “I See You”. Mika mostrou superação e provou que é bem mais que mera trilha sonora para uma festa gay. Apesar de que este ainda é um dos talentos do cantor. Só ouvir a gostosa “Blue Eyes” ou prestar atenção em “Blame it on the Girls” (o refrão mais grudento do disco) e “Rain”.

Mas será que Mika conseguiu mesmo se superar? Não tenho dúvidas que este disco é bem legal e provavelmente vai figurar nos mais ouvidos do meu last.fm, mas não existe mais a sensação de novidade. The Boy Who Knew Too Much não chega a ser uma continuação de Life in Cartoon Motion, só que escapa por muito pouco. As influências de George Michael, Elton John e Queen ainda permanacem, mas estão mais discretas. A faixa “Dr. John” de imediato já evoca o Oasis e sua “Importance of being idle”. Já “Good Gone Girl” poderia ser considerada uma prima de “Stuck in the Middle” que é uma das várias músicas boas do debut. Destaque também para a divertida “Lover Boy”.

Em resumo, The Boy Who Knew Too Much não apresenta um Mika inovador. Apresenta um cantor/compositor mais maduro e conseguiu se revisitar sem beirar o ridiculo ou o repetitivo. Tudo isso só faz crescer a ansiedade para conferir a tão adiada apresentação do musico no Brasil. Será que agora vai?

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