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Resenha: Aurélio e Seus Cometas @ Outs São Paulo 31/07/10

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A noite começou agitada. Não sei porque cargas d’aguas achei que assistir A Centopéia Humana antes do meu primeiro trabalho de cobertura jornalística musical seria uma boa idéia. Não foi.

Mas isso não vem ao caso não é mesmo? Ontem, 31 de julho de 2010, aniversário de sete anos do Outs, lá estava eu pra ver o show de Café, Cigarros e Materiais Elétricos, Pain in the Brain e Aurélio e Seus Cometas.

Café, Cigarros e Materiais Elétricos

A primeira banda a tomar o palco foi Café, Cigarros e Materiais Elétricos. Integrantes um pouco mais velhos, claramente mais experientes, mostraram um rock de boa qualidade e entreteve a platéia ao ponto de propiciar uma dança da bundinha ao som de “Play That Funky Music”. Não tinha como negar o talento dos musicos, principalmente do baterista. Eis que estou escrevendo esse texto e descubro que o vocalista é chefe de um amigo meu. Continuando…

Depois veio a Pain in the Brain, pain de fato. Não é o estilo de música que me apetece, rock pesado, gritos guturais, integrantes de cabelos compridos precisando urgentemente de um shampoo anti-frizz, mas enfim, o escasso público da casa pareceu curtir. O que me sobrou do show foi um ouvido chiando.

Finalmente, lá pelas altas horas da madrugada entra a clara estrela da noite. Aurélio e Seus Cometas. Acho que agora entendo o porque do nome da banda… e me refiro ao sentido astronômico da coisa. Logo de cara o vocalista já vai chamando o público, distribuido preguiçosamente no já pequeno espaço da casa, para perto do palco. Não que fosse necessário. A presença da banda é magnética. O carisma exalado do vocalista de cabelos vermelhos é contagiante. Não nego que sorri o show inteiro e não porque, no meio do show, Emir constatou que seu zíper estava aberto.

Aurélio e seus Cometas

A banda, é formada por Emir (guitarra e vocal), Pedro Nogueira (baixo) e Mogli Kid (bateria). Fundada em 2006, gravaram dois discos, A Incrível História de Aurélio & Seus Cometas e O Clube dos Descontentes.

O momento alto da noite com certeza foi quando tocaram seu maior sucesso,  que dá nome ao segundo disco, “O Clube dos Descontentes”, com direito a coro do público e tudo. E olha, se o entusiasmo do público presente servir de amostragem, a banda fará muito sucesso.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=it0ZZiAH_Bg]

19 COMENTÁRIOS

  1. Oi, Virginia.

    Muito obrigado pela gentileza na descrição do nosso show.

    E, aproveitando, parabéns pelo site. Muito legal. Acabei de conhecer e tornar-me-ei assíduo.

    Bj,
    Emir

  2. Cada show que passa estes caras estão com mais energia e cada fez mais o publico retribui, cantando e pulando junto ao Ruivo maluco !!!!
    Parabens …

  3. Fala Virginia… Eu acredito que a intenção do Pain in the Brain é essa mesma, então… Pra quem não gosta acaba saindo de ouvido chiando, mesmo… Obrigado por citar a banda!

  4. virginia.. por favor o que seria um shampoo anti frizz?? fiquei curioso.

    na proxima vez peco pra vaiar.. assim saio do palco antes.. tocar pra uma galera mob gaucha ng merece.

    fabio
    guitarrista do pain in the brain

  5. Ok.
    Todos tem o direito de opinião, ainda mais quando estão fazendo seu primeiro trabalho de cobertura jornalística musical. Estou mentindo? Acredito que não.
    Gostei das críticas às outras bandas, com critérios, digamos, mais ligados à música. O que me deixa um pouco triste é que a parcialidade em seus comentários é perceptível. Não porque você possa ser amiga de alguém da banda principal, algo que levanta suspeitas, mas por deixar a sua opinião pessoal afetar seu trabalho. Primeira cobertura jornalística musical. Musical?
    Obrigado pela atenção dispensada e que você continue crescendo com seus erros, como nós da banda Pain in the Brain fazemos, e nós, como pessoas fazemos.
    Obrigado pelas dicas de moda para meu cabelo frizzado? É assim que se diz?
    E acho que uma das coisas belas da genética é o fato de as pessoas serem diferentes, com diferentes características físicas. Incluindo o cabelo. Legal né? Imagina todo mundo com o cabelinho lambido?
    Então, meça suas palavras na segunda vez que você fizer uma cobertura jornalística MUSICAL.
    Não estou ofendido com as críticas feitas ao cabelo comprido.
    Não quero que goste da nossa banda. Só gostaria de um pouco de respeito.
    Da próxima vez, venha ao show com um tampão. E outro na orelha.

    Pedro, guitarrista do Pain in the Brain, aquele com o cabelo encaracolado.

  6. Fico até com medo de perguntar sobre a banda Cine, que com certeza usa shampoo anti-frizz…..enfim, tambem nao gosto do cabelo do guitarrista do Pain in the brain rs.

  7. Amigos não mandam amigos cortarem o cabelo, por tanto não fale mal do cabelo do amigo, entendido, Raul? Mas foi boa a piada… rs

  8. Pain in The Brain.
    1- A música envolve diversos fatores, muito além de simples guitarras gritantes.
    2- A aparência é definitiva sim, como foram para as bandas da década de 80, por exemplo.
    3- Aceitem críticas, até porque foram construtivas. Ou seja, alguém tem uma opinião para melhorar vocês.

    Se vocês não conseguem respeitar uma crítica, então, por favor, não procurem fazer shows. Estarão sempre expostos a esses momentos de ‘não gostei do que falaram de mim’.
    Caso ter um cabelo mal tratado, uma guitarra britadeira e tocar em redutos jovens para um público que não é o de vocês é o que querem fazer como músicos, então continuem assim, pois estão no caminho certo… ou errado.

  9. Marcos Xi,

    Um dos fatores que nos deixou, preocupados, por falta de uma melhor palavra, foi que tocamos com bandas muito diferente da nossa.
    Acredito que todas as críticas são construtivas. E, sim, lógico que estamos expostos a quaisquer tipos de comentários.
    Imagino somente que a crítica acima não foi tão ligada à música quanto parece. Ela tem um tom muito negativo. O tom negativo que não me agradou pessoalmente. E não no fato de nós não termos agradado no gosto musical do público ou da Virginia.
    A aparência conta como um fator de uma banda e não acho que seja determinante em sua totalidade. A música é muito mais importante se comparada à aparência. O estilo da uma banda ou pessoa é importante. Tomando em conta que a banda em sua maioria tem uma grande influência do rock dos anos 90 e que uma das coisas que não se aplicava era seguir tendências de moda vide calças rasgadas, cabeos compridos ou mal tratados não foram fator determinante no julgamento dessas bandas. A música foi.
    Diferentemente do que bandas como Poison, Skid Row e mesmo o Guns’n’Roses, outras como Nirvana, Alice in Chains, Pear Jam, não tinham muito essa preocupação.
    A descrição está muito aberta. Gritos guturais, rock pesado, integrantes cabeludos, pode ser desde Sepultura até, ou mesmo algo como Krisiun.
    Marcos Xi, obrigado pelo comentário.
    Agora sim um comentário que eu acho, tem um pouco mais valor, sem tirar o valor da crítica da Virginia, para ser dialogado.
    E obrigado de novo.

    Pedro

  10. Queridos amigos do Pain,

    Não vejo necessidade de tanta agressividade.

    Ao Pedro, não conheço a Virgínia, não conheci nem no evento. Não sei se é baixa ou alta, gorda ou magra. Portanto não tem nada suspeito.

    Ao Fabio, peço que não ofenda meu público, que foi foi tão difícil de conquistar e por quem tenho tanto carinho.

    Vocês, eu espero, vão ler muita crítica na vida. Eu ja li gente falando que eu quis imitar um guitarrista que eu nunca tinha ouvido falar. E não disse “eu acho”.

    Tanto a opinião da jornalista quanto a piada do shampoo anti-friss, acho que quem é incapaz de levar na esportiva não pode se expôr como um artista se expõe.

    Take it easy.

  11. Galera, no geral.

    A questão não é fazer resenha com críticas construtivas ou não, elas sempre serão construtivas.

    Não achei ruim a maneira que ela nos descreveu musicalmente, mesmo não fazendo nenhum grito gutural, mas numa cena tão escassa de rock n roll verdadeiro o que falta são bandas que não se preocupam tanto com o fato do cabelo estar frizzado ou não…

    O que deveria importar realmente é se os caras da banda estão em sintonia, até mesmo na imagem, como lembrou o Marcos Xi… se a música é bem tocada e se tem algum tipo de personalidade…

    Se ela achar que não temos, é a opinião dela, mas colocando dessa maneira, como se o “ideal”, hoje, de banda Cine, Restart, fosse o que queríamos passar, ela acabou prejudicando a nossa imagem pro nosso público alvo, acaba mostrando que não está com referências muito boas para já criticar a imagem de uma banda que não é do Happy Rock, em que a imagem feliz e colorida é o que mais chama a atenção e ganha fãs hoje no mundo inteiro.

    Nós não gostamos e não queremos ser vistos como os meninos felizes/coloridos e arrumadinhos que tocam pra ganhar o coração das menininhas, nós temos uma verdade natural, como todos têm, inclusive a própria Virginia.

    O que vejo é que ninguém está vendo imagens nossas, mas não estou duvidando da boa intenção do trabalho da jornalista e, sim, só querendo te ajudar a se precaver com todas as “armas” pra não cair na armadilha de suas próprias palavras, que é muito fácil acontecer com quem é profissional da palavra – formador de opinião.

    Da próxima vez é bom que vc coloque uma foto, da moda que citar, pra dar a oportunidade pro seu próprio público tirar suas conclusões.

  12. Assim, eu já tinha fechado o baú e não iria falar mais nada disso, mas…

    “Se ela achar que não temos, é a opinião dela, mas colocando dessa maneira, como se o “ideal”, hoje, de banda Cine, Restart, fosse o que queríamos passar, ela acabou prejudicando a nossa imagem pro nosso público alvo, acaba mostrando que não está com referências muito boas para já criticar a imagem de uma banda que não é do Happy Rock, em que a imagem feliz e colorida é o que mais chama a atenção e ganha fãs hoje no mundo inteiro.

    Nós não gostamos e não queremos ser vistos como os meninos felizes/coloridos e arrumadinhos que tocam pra ganhar o coração das menininhas, nós temos uma verdade natural, como todos têm, inclusive a própria Virginia.”

    Rodrigo… Seu público alvo não lê nossas linhas e em nenhum momento ela referiu-se a happy rock, cine, restart, ainda mais como um ideal do rock. O que acabou acontecendo, foi você mesmo referindo a sua banda a esses sons em seu comentário, já que as únicas 3 linhas referentes ao som de vocês nem de longe citam isso.
    Sinceramente, o que você falou foi uma tremenda burrice.

  13. Eu errei na colocação, eu quis dizer que ela pode ser interpretada desta maneira, já que hoje em dia todas as bandas que se dizem de rock, o tal do “happy rock”, usam esse tal shampoo anti-frizz…

    Mas tudo bem, se pra você errar é burrice, pra mim trabalhar num lugar como este e chamar o público, pq além de leitor sobre a minha banda, eu também sou seu público, já li outros releases aqui… pra mim este tipo de crítica no momento em que o rock está vivendo, cheio de imagem e com pouca música boa, tbm é uma burrice… rock n roll do bom é rock que não se preocupa com o penteado estar liso… sem preconceitos…

    Mas tudo bem, foi burrice? Te digo que foi um erro de colocação, assim como o tempo inteiro eu quis dizer pra ela tomar cuidado com o como ela opina…

  14. “eu quis dizer pra ela tomar cuidado com o como ela opina…”

    Você também, pois opinou algo errado, errando na colocação como próprio assumiu.

    O happy rock usa Shampoo Anti-Frizz. O Hip Hop também e olha, o metal também! Vide suas verdentes mais virtuosas, como o metal melódico, por exemplo.

    O momento que o rock vive lá fora, no mainstream, não é discutido diretamente aqui. Damos foco a bandas independentes, música boa e sincera, e se você nos lê, faz parte do nosso público, sabe como ninguém disso.

    Me encerro aqui.

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