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Lucas Santtana Libera Título, Capa e Faixa do Novo Disco

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Após uma longa temporada na Europa, fazendo shows de lançamento do disco “Sem Nostalgia”, o músico baiano Lucas Santtana voltou ao Brasil para anunciar o nome do seu novo disco:  “O Deus que Devasta Mas Também Cura”.

Com título retirado de uma música presente no disco “Memórias Luso/Africanas”, do Gui Amabis  – qual Santtana compôs e cantou junto -, o álbum já está quase pronto para ser lançado em março.

Lucas Santtana conta à Folha de São Paulo que a inspiração dessa música, do título e, consequentemente, de todo conceito do disco surgiu depois que ele presenciou uma destruidora tempestade no Rio de Janeiro, em maio de 2010. A chuva começou logo quando ele estava saindo pela última vez da casa da sua ex-mulher.

Assim, munido de melancolias com o fim de casamento e ao desespero caótico das devastações, a mente criativa do cantor foi exaltada e, em pouco tempo, ele já idealizava como sairia seu quinto álbum.

Além de diferenciar-se de seus discos anteriores – “Sem Nostalgia”, puro voz e violão, e “3 Sessions in a Greenhouse”, um emaranhado de falas e música eletrônica misturado a samplers e dubstep – o disco ainda contou com a participação de um elenco de grandes músicos da cena independente nacional.

Gente como Gui Amabis, Céu, Curumin, Do Amor, Dengue, Kassin, Rica Amabis e Criolo são apenas alguns artistas que apareceram neste disco do Lucas, hora dividindo o vocal, hora ajudando no ‘recheio’ instrumental.

E a prova de que essa turma mandou muito bem está nesta versão da faixa “Músico”, mais conhecida na voz dos Paralamas do Sucesso com Tom Zé. A versão do Santtana contou com a participação dos lindos vocais de Céu, das batidas MPC garantidas por Curumin, além das guitarras do Gustavo Ruiz (da banda de Tulipa Ruiz), o baixo de Marcos Gerez (do Hurtmold), os sintetizadores e samplers de Maurício Fleury (Bixiga 70) e a bateria de Bruno Buarque.

Ou seja: é um disco cheio de participações especiais, dando a tudo um tom de grande celebração, mas que também já está favorecendo o deslanche da carreira do cantor.

Lucas Santtana também parece estar criando fama e fazendo a cabeça de muita gente lá fora. Sua temporada fazendo shows na Europa rendeu tanto que seu disco anterior, “Sem Nostalgia”, foi eleito como Melhor Disco Estrangeiro de 2011 pelo jornal “Libération”. O disco alcançou ainda a sexta posição da lista da “Le Inrockuptibles”, principal revista de música da França.

Como se não bastasse, o disco ainda será lançado nos Estados Unidos em abril, em edição de luxo recheado de faixas extras. A Folha de SP explica mais sobre essa exportação musical aqui.

Por fim, fique com um vídeo do músico cantando com Gui Amabis a música que deu origem ao título do disco.

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Jéssica Figueiredo começou a escrever sobre música em meados de 2006, mas, antes disso, já passava noites a fio ouvindo do rock mais alternativo ao Bob Dylan, Rolling Stones e The Beatles. Acredita que as novas produções independentes estão salvando a música brasileira, com algumas exceções, é claro.

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