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Marcelo Perdido é um pouco andarilho. Carioca, o músico e diretor se mudou para São Paulo há mais de uma década, onde desenvolveu carreira atrás das câmeras e mesa de edição de vídeos, tendo como destaque também sua era a frente da banda Hidrocor.

Um tempo depois se aventurou solo e agora é o mais novo morador de Lisboa, em Portugal, onde promete não parar de produzir. O seu terceiro álbum solo, sucessor de Inverno (2015), já passou por um processo de pesquisa sonora ao lado do produtor e arranjador João Erbetta, ganhando até uma versão de Leonard Cohen para ‘esquentar as turbinas’.

“Hey That’s No Way to Say Goodbye”, faixa presente no disco Songs of, primeiro de Leonard Cohen, carrega bem a sofreguidão que Perdido tem flertado em sua carreira própria. Caprichando no delay até na bateria, a faixa foi gravada no estúdio Doze Dolares, por Mauro Motoki e Fábio Pinczowski.

A versão vem acompanhada também por um clipe denso e belamente dirigido pelo próprio Marcelo Perdido, com fotografia assinada por Habacuque Lima e coreografias por Natasha Vergilio. Segundo o músico, “Decidimos gravar essa música como pesquisa de sonoridade do próximo disco, mas ela pela letra acaba valendo como um até breve e um recado de saudades, já que agora estou um bocadinho distante”, comenta.

Cabe dizer ainda que Renato Russo já gravou uma versão desta mesma canção para seu primeiro disco solo, The Stonewall Celebration Concert, sendo retirada do tracklist final do registro e indo parar em O Último Solo, álbum póstumo apenas com músicas gravadas pelo cantor que não entraram em seus discos fora da Legião Urbana. Ouça aqui.

Marcelo Perdido – Hey That’s No Way to Say Goodbye

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Músico multi-instrumentista, DJ, viajante, criador e editor-chefe do site RockinPress, colunista e curador convidado do Showlivre, ex-colunista do portal de vendas online Submarino e faz/fez matérias especiais para vários grandes meios culturais brasileiros, incluindo NME, SWU, Noize, Scream & Yell, youPIX e os maiores blogs musicais do país. É especializado em profissionalização de artistas independentes e divulgação de material através da agência Cultiva, sendo inclusive debatedor em mesas técnicas sobre o assunto na Universidade Federal Fluminense (RJ) e no Festival Transborda (MG).

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