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Diversidade de estilos marca estreia de Strausz

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Diogo-StrauszSpectrum-Vol1
Após produzir discos de nomes como Alice Caymmi, Castello Branco e João Capdeville, o jovem Diogo Strausz lança Spectrum Vol.1, álbum que pode ser interpretado como o resultado da junção das diversas influências do artista.

A bagagem vem sendo acumulada desde 2000, quando integrava a R.Sigma. Porém, ganhou espaço mesmo em 2013, com o lançamento de seu EP Garoto Nacional, por conta de um videoclipe que caiu nas graças da Vice e do The Creator’s Project.

A diversidade de estilos de Strausz é um ponto evidente em sua estreia. Essa versatilidade pode ser percebida tanto na sonoridade, que desconstrói ritmos como a disco music, tecnobrega, samba e drum and bass e os coloca lado a lado, quanto no grupo de convidados especiais. Na lista de participações, estão Alice Caymmi, Apollo, Danilo Caymmi, Jacob Perlmutter, Brent Arnold, Kassin, Keops e Raony (da banda Medulla) e Leno, cantor da Jovem Guarda e pai de Diogo.

Lançado de forma independente em janeiro, o disco está disponível para download gratuito no site http://diogostrausz.com/ .  Entre as faixas de destaque estão as dançantes “Não deixe de alimentar”, “Narcissus” e “FCK”.

Batemos um papo com ele para falar do disco. Confira abaixo:

RINP – Tem um sample de Bob Esponja na transição da primeira para a segunda faixa, né?

Shhh… eles podem nos ouvir

RINP – Ouvindo as músicas, existe uma predominância dos ritmos eletrônicos. Você tem um histórico dentro desse estilo, mas nos últimos anos tem feito muita com arranjos mais orgânicos (Serviço, do Castello Branco e o EP do João Capdeville, por exemplo). Houve alguma intenção de resgatar essas referências passadas?

Ele tem mais do eletrônico do que as produções mais recentes. Até porque algumas das músicas foram compostas há mais de 2 anos. Mas resgatar, propriamente, nunca se passou pela minha cabeça.

RINP – Alguma faixa foi mais difícil de gravar?

A “Não Deixe de Alimentar”. Eu sempre começo pelas baterias e uma vez que o Patrick as havia gravado, tive que criar o restante do arranjo lidando com a limitação de ter essa parte instrumental já estruturada. Acabou se tornando uma das minhas favoritas.

RINP – Do ponto de vista de um produtor, como foi trabalhar tantos estilos diferentes e contar com tantas participações em um mesmo trabalho? Como os nomes surgiram na sua cabeça e como as músicas se encaixaram a cada um deles?

A diversidade me atrai muito, então foi muito prazeroso. Os nomes foram surgindo conforme as composições pintavam. Pra quem não canta, como eu, imagino que seja comum imaginar as vozes que darão um rosto às canções.

RINP – Pra fechar. O que da música nacional você tem escutado ultimamente?

Adoro o Sistême de Son do Stephane San Juan. Ouvi hoje e gostei do disco do Donatinho, o Zambê. O João Miguel, do Twelves tem um projeto chamado Plucking Wings que lançou duas faixas muito legais e o Luciano também tem o Catacumba que é demais. O disco do Jonas Sá também é bem legal. Fora isso, sempre ouço o que o Omulu está lançando.

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Lucas Lanzoni é colaborador do RockinPress e já trabalhou como assessor de imprensa de artistas, bandas e casas de show. Movido a boa música, café quente e cerveja gelada, segue na busca de novos sons para descobrir e clássicos para recordar. Prefere Stones.

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