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Resenha: O romantismo antigo de Bruno Souto

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Bruno Souto por Arial Martini

Com baixos vindos do jazz e do soul é que Bruno Souto abre seu primeiro disco solo “Estado de Nuvem” e nome da primeira faixa. O vocalista da banda Volver se arriscou em uma nova empreitada solo e paralela, traçando uma nova linha em suas canções, uma risca de amor e romantismo.

Quando falamos de sentimentos amorosos sempre lembramos daquelas canções dolorosas que escutamos em nossas piores fossas, e é por essas vielas que Bruno circula. Referenciado por mestres como Raul Seixas, Guilherme Arantes e até mesmo de Roberto Carlos, é que ele expressa aquilo que nem sempre conseguimos em palavras, Bruno liberta o coração.

Canções como “Se você Quiser” e “Dentro” caem em um senso comum positivo, as músicas se fazem entendidas e sentidas por quem as ouve. “Aurora”, por exemplo é uma clássica balada com direito a backing vocals de Fábio Góes e que dão o tom de uma noite cheia de conquista e charme, assim como na bela “Por que?” com a doce voz de Luz Marina.

Souto utilizou em todas as canções uma forma simples para falar da paixão, sem medo de beirar o cafona ou o brega, ele olhou para a clássica canção brasileira e se arriscou em um disco que circula por diversos pontos de um relacionamento, seja as prévias ou o doloroso término.

Com produção do conceituado Régis Damasceno o disco não vacila em rasgar a seda.  É uma carta de amor rasgada, uma toalha esquecida na cadeira, uma peça de roupa íntima deixada para trás, mas que ainda soa como um término mal resolvido.

Baixe ou escute o disco no site oficial do cantor: http://www.brunosouto.com

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