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Resenha: Guns n’ Roses – Chinese Democracy

5
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Chinese+Democracy

Álbum: Chinese Democracy

Banda: Guns N’ Roses

Lançamento: 25/11/2008

Label: Geffen

Myspace: www.myspace.com/gunsnroses

Rockometro: 7,9

Audição do álbum no myspace da banda.

Sempre há um grande barulho na imprensa quando uma banda de grande porte lança um álbum novo. Alguns se mobilizam para destruir a obra apenas para ter o simples prazer de ser do contra, enquanto outros a amam de tal forma que lembram quando eram pequenos e imitavam as danças do vocalista. Mas e se o cd sai com um atraso de 14 anos? E se suas músicas estavam em audição para alguns fãs a uns anos? Sim, meus amigos. Estamos falando de Guns n’ Roses.

A crítica achou algo como mediano. Ninguém falou nada de mais. Ano passado, a Rolling Stones classificou o cd como o segundo melhor do ano, mesmo ele sem estar definido, ter saído e nem nada! Acho que isso é o efeito Guns N’ Roses e a resposta do porque estar vivo até hoje. Você quer saber o que o blog achou do cd? É fácil! GENIAL!

A faixa de abertura, que leva o nome do cd Chinese Democracy, é o prelúdio revolucionário da obra. O riff inicial não lembra em nada a época que Slash impunha a guitarra e fazia solos com sua Les Paul dourada. Bons tempos… Mas o autor dessas palavras singelas prefere ouvir Buckethead solando loucamente, é para esse lado que é voltado o cd. Há um experimentalismo brutal de hard rock com industrial que deixa revigorado o som do Guns sem perder o teor mortal de suas melodias.

O game Rock Band agradece ceder a porrada Shackler’s Revenge para as guitarras de 4 botões do jogo. Segue a mesma linha da faixa inicial e também é excelente tão como a detentora do título do álbum. Mas o auge do disco é com certeza Better, a terceira faixa de Chinese Democracy te prende de tal maneira e é tão colante que não se sabe se é uma balada ou uma porrada. O aparato eletrônico também é certeiro.

A voz de Axl não é a mesma que se ouvia quando eu tinha 6 anos (o autor tem 21), porém arrisco dizer que está bem mais aproveitada e sua utilização varia tão intensamente como o passar das faixas. Depois dessa trinca matadora, Streets of Dreams surge com uma certa calmaria. Mas que retorna com o clima sombrio e iluminado por Dizzie Reed na faixa If The World, único restante da formação clássica da banda. A faixa é de um blues denso, com um rock gingado pelas guitarras e uma bateria ao som eletrônico. O refrão é viciante.

Com uma batida de Trip-Hop e uma guitarra pedindo pra solar, There Was A Time ou T.W.A T, como ficou mais conhecida quando vazou na Internet a um tempo atrás é bem boa, mas peca pela repetição de idéias já exploradas em outras canções. Este é o ponto fraco do cd. Mas aqui começa o aparecimento de orquestrações, que dão um ponto chave em diversas canções. Axl DESTRÓI cantando essa música.

A fraca e com evidente apelo pop Catcher in The Rye segue o cd. Não me passou nada demais, só uma repetição de idéias, um refrão colante feito para que você grave as frases de Axl durante semanas. Ainda bem que estou vacinado contra isso. Porém Scraped e Riad N’ The Bedouin vem trazer de volta a força das músicas abandonada nas canções anteriores. A voz de Axl está magnífica e infinitamente bem aproveitada. Axl se desdobra nessas gravações, já que além de cantar horrores bem, gravou várias linhas em cima das outras deixando a música mais cheia do que já é. Só quero ver ao vivo como vai ser!

Acho que nenhum de nós reconheceríamos o Guns sem baladinhas dor de corno. Mas essas vieram em formato 2.0, e entregam que Axl ainda sente falta de sua ex-mulher, separado a uns anos dela. Sorry é fraca, IRS é uma sucessão de repetições já ouvidas e Madagascar salva. Sim ela salva, ainda mais quando o seu blog escutou o dj que remixou alguns sons para por no solo da faixa usou o cara que fala na abertura de Civil War, música clássica do Guns. This I Love é linda mas é excessivamente melosa. Axl parece que chora ao microfone e em cima do piano de calda usado na gravação. E para encerrar, Prostitute é viciante. É uma idéia já usada no cd, mas bem aproveitada também. Encerrando com chave de ouro o tão aguardado cd.

Só para deixar claro, esse autor não é fã de carteirinha do Guns, não tinha nenhum cd da banda em seu velho pc, não tem nenhum álbum original e nem nada. Somente acha que Axl se superou nessa obra e que vale a pena ouvir esse mito.

E que venha a democracia cubana e norte-coreana!

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Músico multi-instrumentista, DJ, viajante, criador e editor-chefe do site RockinPress, colunista e curador convidado do Showlivre, ex-colunista do portal de vendas online Submarino e faz/fez matérias especiais para vários grandes meios culturais brasileiros, incluindo NME, SWU, Noize, Scream & Yell, youPIX e os maiores blogs musicais do país. É especializado em profissionalização de artistas independentes e divulgação de material através da agência Cultiva, sendo inclusive debatedor em mesas técnicas sobre o assunto na Universidade Federal Fluminense (RJ) e no Festival Transborda (MG).

5 COMENTÁRIOS

  1. vc escutou o mesmo cd que eu? TWAT ponto fraco? se tá louco…o mesmo vale para sorry,irs,catcher in the rye,
    this i lo…

  2. sorry,twat e chinese democracy sao incrívelmente chatas!!!,mas curti moderna if the world.

  3. Luis,

    essa resenha foi feita a 5 meses atrás. A resenha peca forte nos erros de português e pontuação, e por isso, se tornou um modelo antigo já abandonado pelo blog. Procure outras resenha em nossa casa, pois eu acredito que sua opinião irá mudar.

    O ponto fraco do cd não é TWAT, como erradamente você interpretou, e sim, a repetição de idéias tanto citadas. E lembre-se, é minha opinião, e se você gosta de tais músicas, legal pra você, escreva uma resenha que eu lerei e normalmente direi-lhe a minha opinião, respeitando a sua.

    Abraços!

  4. Cara, não podemos contestar a opnião de quem fez a resenha, como já disse, é o opinião do cara.
    Pretendo muito ouvir esse album e estou bastante ancioso, por que quero ver se é verdade o que as críticas andam dizendo.

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