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Resenhas: Boss in Drama, Lira e Astronauta Pinguim

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Boss in Drama – Pure Gold
Rockometro: 7,5 | Selo: Vigilante | Ouça

Banhado em ouro e em boas canções dançantes, Péricles Martins lançou essa semana seu primeiro full álbum. O álbum surpreende. O pés não pararam de bater no chão até o término do disco, mas a todo momento temos aquela  impressão de ‘já ouvi isso em algum lugar’. As influencias estão ali na cara do ouvinte, o que para muitos se torna um convite. Sorte nossa que não precisamos ouvir a voz forçada de Péricles durante todo o disco: Christel Escosa pontua metade do álbum com seus backs bem colocados, enquanto que Laura Taylor (do Bonde do Rolê) coloca toda sua pegada em “Let Me Be”. Um álbum dançante de um artista que ainda é uma promessa.

Lira – Lira
Rockometro: 8 | Selo: Independente | Baixe

Infelizmente, o primeiro trabalho solo de Lirinha, Lira, já começou errado: Caiu no erro primário de divulgar o download de suas músicas em baixa qualidade e ainda com tags erradas. O jeito de cantar que o tornou conhecido no Cordel do Fogo Encantado ainda está lá, mas agora as bases estão mais densas, mais rock e menos percussivas. As letras, como sempre, são um caso a parte, sendo o grande destaque do álbum. Em resumo, é uma boa coletânea sonora e bem mais fácil de ser assimilada e as estelares participações especiais (Otto, Luisa Maita, Fernando Catatau e vários outros) ajudam bastante aqueles que não se importam muito com uma música em baixa qualidade sonora. É uma boa segunda chance para aqueles que nunca conseguiram engolir aquele som grave do Cordel, mas curtem uma letra com conteúdo poético.

Astronauta Pinguim -Zeitgeist/Propaganda
Rockometro: 6 | Selo: Pineapple Music | Baixe

Uma rápida ouvida no álbum é o suficiente para chegar a conclusão: é um disco longo demais, com mais de uma hora de duração, o que acaba atrapalhando a inteligencia do som para dar lugar a incomoda vontade de pular de faixa, até o final. Não que as músicas sejam ruins, mas talvez o conjunto da obra dá a entender que não é tão legal assim juntar todos os sinths e acessórios raros que o Astronauta arrumou para gravar esse disco. O álbum é todo analógico, com influência do eletrônico na década de 70 e 80 (e pode por aí uma boa dose de Kraftwerk e New Order), o que resume as batidas a simplórias sequências repetitivas. Mesmo sendo o Astronauta Pinguim realmente quer, o que parece é que o disco está 40 anos parado no tempo – e lá ele ficou.

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