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A construção de Paó foi como uma graduação para Rafael Morais (vocais e guitarra), Gabriel Moraes (baixo e dub fx) e André Lauer (bateria). O álbum é um recorte de diversos momentos da vida de Morais, de 2010 a 2014, em que o compositor explora sensações, relações e vivências profundas. O trio apresenta um disco que transita livremente entre o Brasil e a Jamaica, indo do frevo aos dubs, dos baques de maracatu ao reggae, até chegar na música circense, explorando ritmos diversos e entrelaçando cada um deles de forma contemporânea.

A palavra paó é utilizada para designar os sinais utilizados no início e fim dos ritos de Candomblé e baques de Maracatu para reverenciar orixás e antepassados. Daí nasce o nome desse trabalho que vem, também, para falar sobre intolerâncias e fazer interessantes e relevantes críticas sociais. “Esse disco vem como um pedido de licença para começarmos a participar de um circuito musical nacional. Pedindo licença e a benção de todos que existiram e que possibilitaram que a gente chegasse nesse resultado. É o start, estamos aqui”, explica o vocalista e guitarrista Rafael Morais.

O disco foi produzido pelo próprio trio e contou com com os solos da guitarra de João Manoel (Stolen Byrds), na faixa-título “Paó”, e a alfaia de João Guilherme, em “Pompa”. Todas as músicas foram compostas por Morais, exceto “Podei”, feita em parceria com Valter Rosini (Sollado Brazilian Groove), que também participou da gravação. A mixagem é de Gabriel Moraes, os teclados e arranjos de metais são de Rafael Montorfano (Chicão). A masterização é de Felipe Tichauer.

Paó foi produzido com recurso da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, Prêmio Aniceto Matti – Secretaria Municipal de Cultura e Prefeitura de Maringá (PR), e já tem o primeiro show de lançamento agendado para 09 de Setembro no SESC Thermas em Presidente Prudente.

Rafael Morais Trio – Paó

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