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O desconhecido pode causar estranheza, medo, ansiedade e impotência, mas é também o lugar de aprender a mover-se de outra forma. O desenrolar da vida não pode ser pré determinado. Tudo está (sempre) em formação. Em constante mudança.

O clipe de “Andes” anuncia o fechamento do primeiro EP da Zéfiro e mostra que a caminhada da vida se dá em ciclos. Com a performance da atriz Juliana Drummond, os tecidos demonstram como essa relação, entre tempo e vida, se dá.

“Andes” funciona como uma metáfora. Os tecidos se desenrolam e anunciam a chegada de diversas situações. “Pensamos num pano que fizesse alusão a uma esteira interminável.” afirma Pedro Menezes, guitarrista e vocalista da Zéfiro. 

É preciso dizer que a escolha da paleta de cores do clipe é crucial para o desenvolvimento da ideia, e das sensações que chegam para quem assiste. Entre segurar uma criança, se alimentar e escalar uma montanha, o branco — que se remete ao vazio — é o grande destaque.

O clipe foi  dirigido e gravado por Tiago Miollo no teatro do Espaço Usina, em Brasília. A produção é de Tiago Miollo e Maiara Rossi, com direção de fotografia e montagem por Pedro Bedê e finalização pelo Mamelungo Studio. 

O primeiro disco (completo) da banda está previsto para o início de 2018. Agora trabalhando na fase de pré-produção um fato é certo, eles continuam dispostos a realizar um trabalho desafiador sem deixar de lado a delicadeza.

Zéfiro – Andes

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