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Bandas E Artistas Independentes Regravam Sucessos do Raça Negra

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Qual é a intenção, no século em que vivemos, de lançar uma coletânea em tributo a uma banda ou um artista? A resposta poderia ser apenas aquilo que um tributo representa: vontade de homenagear e reforçar a importância de tal artista para a história da música. Em épocas de revival dos anos 70, 80 e, principalmente, 90, este poderia realmente ser o único motivo de tantas interpretações e novas versões do velho – a tentativa de refazer o que já foi feito. Mas, ao que parece, não é só isso que esses tributos representam.

Algum dia, alguém sempre aparece com uma ideia mirabolante e, pra por em prática, só basta juntar pessoas que também curtam essa ideia – e encontrem certo sentido nela. O jornalista Jorge Wagner é um desses caras. Um belo dia, ele teve a boa ideia de juntar dois gêneros musicais que, dez anos atrás não concebiam a ideia de andarem juntos: o rock e o pagode. Dessa forma, mesmo que sem perceber direito, ele admitiu um novo significado pra os tributos: agora, além da homenagem, nós também podemos cantar e tocar todas aquelas músicas odiadas pela “Sociedade Dos Roqueiros Xiitas” da forma como queremos, e fazer disso algo no mínimo muito divertido.

A ideia, como contam as reportagens já feita da coletânea, partiu de uma brincadeira – como não seria?. Além de jornalista, Jorge também é amigo de vários integrantes da atual cena musical independente paulista/carioca, e por isso, ao sair na noite, sempre encontra com esse pessoal pra bater um papo. Foi em um desses papos que apareceu a proposta de não só regravar, mas dá um toque especial brasileiro nas músicas do grupo Raça Negra.

Nessa brincadeira, Wagner lançou a ideia para uns 15 artistas nacionais – entre eles, os bróders do Harmada, Letuce, Nevilton, Rufatto, Lulina -, esperou que todo mundo concordasse (alguns desistiram), e agora coloca o pé no estúdio homemade do Manoel Magalhães (do Harmada) para organizar e masterizar as prováveis 13 faixas do disco.

Toda coletânea está marcada pra ser lançada dia 12 de outubro pelo site Fita Bruta. Algumas músicas já foram liberadas para o autor dessa história, e ele comenta como elas estão: “Já ouvi 3 versões e tem mais algumas pra chegar nos próximos dias. O Rufatto conseguiu deixar Maravilha com uma cara meio Come Pick Me Up. Ficou bem interessante! Letuce veio com uma versão de Jeito Felino mais experimental, com o Lucas cantando a maior parte, e Radioviernes transformou Você Não Sabe de Mim em algo mais powerpop.”

Agora é esperar a surpresa.

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